sábado, 27 de setembro de 2008

Crítica - Amor

Certamente, hoje encontro-me pachorrento e um pouco audacioso. O titulo desta crónica é auto-explicativo, a minha escrita é directa e fere como o fio de uma faca ao passar na mais fulcral das peles. Cada dia que passa, noto que a necessidade de carinho que os seres humanos requerem, é cada vez maior, mais realçada e mais importante nas suas vidas. A sibilância entre sentimentos hoje é dia é cada vez mais um misto de complexidade de Tempo / Espaço ; Época / Conceito / Tendência. Ser humano lamenta todos os dias, a necessidade de um Amor conjugal fértil, pacato e feliz.

Até esta parte, tudo bem. Falo de mutualismo animal. Necessidade hormonal, sexo, prazer e procriar. Integração dará origem a sociabilidade, a sociabilidade entre indivíduos dará origem a uma sociedade. Uma sociedade dará origem a evolução, evolução dará origem ao que chamamos de progresso, progresso trará novas tendências, tendência é sinónimo de moda.

Agora penso, não estará no gene do ser humano, progredir e perder aquilo que levou milhões de anos a ganhar? Falo da consciência sentimental / amorosa. Século XXI, amor é a aliança entre a tendência e a notoriedade na sociedade de uma pessoa. Amare-mos os heróis, desterremos os bandidos e ignoremos os que têm personalidade própria. Todavia, esta frase é retorquida pelo grupo dos que "amam os heróis" como do tipo " Ah não, isso não é assim ", mas, já havia um ditado, aliás, nunca houve, irá existir agora, proferido por mim, idealizado por mim, criado por mim, para ser mais concreto.

" Não queiras globalizar a ovelha cinzenta, por apenas, pseudo-aparente necessidade "

O que quero dizer com isto? Muito simples, pessoas são falsas com elas mesmo. Não admitem falta de cérebro, invocam até, a posse dele mesmo, quando a consciência não tem tracção nas suas palavras. Falar para ficar bem visto, e fazer o contrário é mau. Viver de aparências, modas aparentais e modas intelectuais para quê? Para chegar a esta conclusão:

" Não há amor sem razão, não há amor sem consciência, não há amor sem a liberdade. Liberdade que consiste em todos diferentes, mas todos iguais na aceitação. O Amor precisa de pouco, mas é aos poucos, que se faz a perfeição".

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